quarta-feira, 16 de abril de 2008

Deita-te comigo!

Deita-te comigo, quero sentir a tua pele quase virgem tocar na minha, ansiosa do teu toque, da tua doçura...
Deita-te comigo agora, quero trocar caricias e olhares meigos, quero trocar cheiros e odores, em lençóis que já partilharam tantos outros momentos connosco...
Deita-te e coloca a tua cabeça no meu regaço, enquanto te afago os teus cabelos já longos e rebeldes...
Deita-te comigo, para entrelaçar-mos mãos e pernas, línguas e sexos, para trocarmos fluídos...
Deita-te comigo e vem fazer amor comigo, até extenuarmos os nossos corpos de prazer e de cansaço...
Deita-te comigo... Estou á tua espera...
Ao meu eu...



Mais um dia de chuva...

Já diz o ditado que Abril águas mil, mas o tempo já estava tão agradável, que já programava na minha mente as férias que iria ter, de Sol, como que fosse um painel solar e que precisasse da luz para recarregar...
Mas o tempo, esse malvado que ninguém tem mão nele, e ainda bem, pois é algo que ainda é de todos, lá me traiu e nos mandou água para as nossas cabeças, como que se estivéssemos constantemente a ser baptizados.
O tempo passa e eu que até gostava deste tempo assim, talvez um pouco melâncolico, chego á conclusão que o que gosto são dos cheiros que por vezes se sentem e que associamos a sítios os coisas já vividas, como chegar ao local de trabalho, e os cheiros que se sentem na madrugada me lembram a Central Station em Amesterdão... Gosto de viajar com este tempo... E que saudades! Saudades das viagens e também de ti, talvez porque hoje te sinto tão distante... Será que estás ou sou eu que preciso de ti, com Sol ou com chuva, sempre?!
Queria que o tempo tivesse mais alegre e mais quente, para suarmos juntas e rirmos-nos de querer fazer tudo e não fazermos nem metade...
Amo-te no silêncio ruidoso da chuva...