Claro que todos nós sabemos que vivemos num país complicado, e com tanta disparidade, mas será que não há nada a fazer?
Há dias vi uma reportagem, sobre as minas de S. Domingos, a pena que me deu ver e ouvir, aqueles velhotes, com idade para serem meus avós, a falarem dum passado doloroso devido ás condições em que trabalhavam, mas com um orgulho imenso de terem pertencido a algo que já tinha sido tão grandioso e pela terra que tanto evolui, tal como tanto se perdeu...
Aqui pela cidade é fazer "shopping's" a torto e a direito, e que têm sempre pessoal por lá, mas depois falam de dessertificação por outros lados, também pudera, se lá para os lados de Mértola é necessário 17 carimbos para um licenciamento de um hotel, até eu desesperava... E também gostava de saber dos Srºs da Quercus, que são sempre tão ecológicos e não dão um pulinho até ao nosso Alentejo fazer testes e mais testes ao lago de água acida a céu aberto que por lá ficou e que faz mal á saúde daqueles que já não a têm boa, devido a terem andado largos anos nas entranhas da terra?! Assim até criavam agitação na terra e talvez mais viabilidade á dita. Tal como os da Quercus, também os do IPPAR, podiam aproveitar as ruínas para alguma coisa... Estou cansada pelo facto de permitirem tudo e mais alguma coisa que se lembrem ou que seja conveniente, e já quase não haver espaço para tanta gente, é que já nem o mês de Agosto em Lisboa se safa... Que raio de disparidades....
