terça-feira, 19 de junho de 2007

Na margem do rio...


Sento-me na margem do rio, e sinto aos poucos a água fria que o Sol ainda não conseguiu aquecer, á volta tudo parece calmo e harmonioso, ou não fosse a mãe natureza uma fonte de energia positiva...
Vislumbro a tua presença ao longe, na penumbra que a luz do dia transforma, estás calma, finalmente, depois da agitação dos últimos dias, não sei que fazer quando estás assim.
O Anouk, lá nos vai arrancando já uns sorrisos e uns projectos, mesmo ainda não estando presente nas nossas vidas, mas já está bem patente na nossa mente.
Junta-te a mim, molha os pés e sente a pureza da água, aquela que usamos sempre como purificante, deixa-me tocar no teu rosto com a minha mão fresca e sentir-te estremecer, será de frio ou de prazer não sei, tu logo me dirás...
Aqui sentada na margem do rio, deitas a tua cabeça no meu colo, ouvimos todos os ruídos naturais, longe da agitação citadina que caracteriza as nossas vidas... Não precisamos de falar muito, a troca de olhares é demasiado intensa e nem sempre são precisas palavras para expressar o que se sente.
Naquela margem do rio, quero voltar lá, vezes e vezes sem conta... Contigo!
Com Amor para ti, Aps.

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